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Sustentabilidade – Sempre dá certo, fazer o certo!

Publicado em 25 . 07 . 2024

Santo Agostinho tinha uma frase interessante, que usava para converter pessoas ao cristianismo: “O ganancioso, se soubesse como é bom ser boa pessoa, seria bom somente por ganância”. A criativa cultura brasileira adaptou brilhantemente esta frase: “Malandro que é malandro, se soubesse como é bom ser honesto, seria honesto somente por malandragem”. Eu, me atrevo a plagiar: “Se o ”Gerson” (lembra do comercial do cigarro Vila Rica –“ Gosto de levar vantagem em tudo, certo?”) soubesse como é bom ser SUSTENTÁVEL, seria SUSTENTÁVEL somente para levar vantagem”. E o bordão que uso é “SEMPRE DÁ CERTO FAZER O CERTO”.

FAZER O CERTO, significa “FAZER CERTO DA PRIMEIRA VEZ (EXCELÊNCIA), DA MANEIRA CERTA (EFICIÊNCIA), PELO MOTIVO CERTO (ÉTICA)”. Que é a única maneira de criar o futuro sustentável desejado pela ONU, que define o DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL como sendo: “Desenvolvimento que responde às necessidades do presente sem comprometer a capacidade de resposta das gerações futuras às suas próprias necessidades”. Isto é, o ALTO DESEMPENHO É CORAÇÃO da SUSTENTABILIDADE, que é o caminho para sempre DAR CERTO!

CONCEITO PRAGMÁTICO DA SUSTENTBILIDADE

Fazer Certo (EXCELÊNCIA), da Maneira Certa (EFICIÊNCIA), pelos Motivos Certos (ÉTICA)

(3 E’s da SUSTENTABILIDADE)

 

Assim, como Santo Agostinho acreditava no cristianismo, eu acredito que a SUSTENTABILIDADE (EXCELÊNCIA, EFICIÊNCIA E ÉTICA) é a estratégia corporativa correta para uma organização aumentar o seu valor de mercado e se perenizar nesta QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL… neste MUNDO BANI (Frágil, Ansioso, Não Linear ou Complexo e Incompreensível), que está exigindo cada vez mais TRANSPARÊNCIA.

A  importância dos 3 E’s (EXCELÊNCIA. EFICIÊNCIA e ÉTICA) pode ser observada na história das quatro revoluções industriais. No início da Primeira Revolução Industrial (segunda metade do século XVIII), o cenário do mercado era de ESCASSEZ TOTAL, onde tudo faltava para todos, principalmente, para os miseráveis (uma boa descrição deste período pode ser visto na leitura do clássico “Os Miseráveis” de Vitor Hugo) e graças aos desenvolvimento exponencial da tecnologia, durante as Primeira e Segunda Revoluções Industriais (meados do século XVIII à primeira metade do século XX), o aumento de produtividade  foi fantástico, e o cenário que era de escassez, se transformou, e começamos a ter um cenário de OFERTA EXCESSIVA e, consequentemente, de MARGENS REDUZIDAS.

Diante deste quadro, o “mercado pensante e inovador” definiu como estratégias a EXCELÊNCIA (diferenciar pela qualidade) e a EFICIÊNCIA (reduzir custos e consumo de recursos – produzir inteligentemente). A Terceira Revolução Industrial, com apoio do continuado desenvolvimento tecnologia, resolve estes desafios de maneira fascinante, com muita EXCELÊNCIA e EFICIÊNCIA, para nós da geração baby boomers!

Hoje, nesta Quarta Revolução Industrial…neste MUNDO BANI, devido a tecnologia (vivemos num imenso Big Brother) e cultura das novas gerações, que influência as demais, o cenário está exigindo TRANSPARÊNCIA e, outra vez, o “mercado pensante e inovador”, com foco na PERENIDADE (Jogos Infinitos) e garantir o valor de mercado, definiu a ÉTICA como estratégia.

As três primeiras revoluções industriais, com uma visão puramente econômica e técnica, trouxeram benefícios para a civilização. Mas agora temos um dilema: pois se a ÉTICA traz $$$ à mesa e tenta mitigar a ESTUPIDEZ HUMANA (ganância, que leva a corrupção, suborno…) que, por sua vez, também traz muito dinheiro à mesa. E as palavras de Ervin Lazlo, se fazem necessários mais do que antes:

 

DESAFIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL.

“Mais cedo ou mais tarde, a globalização abre espaço para novas condições: ou um mundo globalizado estável, ou a crise e colapso. O fator crucial é a CONSCIÊNCIA DAS PESSOAS (ÉTICA), a maneira pela qual uma massa crítica interioriza as novas condições globais de vida em seus pensamentos, em seus valores e em seus comportamentos”.

 

Para tentar convencer os “GERSONS” do mundo corporativo, neste “nosso cantinho”, vou apresentar “cases” de sucesso (que não são exceções) onde a busca pela SUSTENTABILIDADE dá CERTO, abordando os diversos aspectos importantes da vida de uma empresa.

 

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Por Nelson Kawakami

Eng. Naval pela Escola Politécnica – USP, pós-graduado/especialização/CEAG em finanças e engenharia pela FGV/EPUSP.
Atuou como Presidente, Diretor e Executivo em grandes empresas nacionais e internacionais (METRÔ, ABN AMRO Banco Real, Banco Itaú, ITAUSA – ITAUPLAN, Rhodia) e como consultor no Governo do Estado de São Paulo (Assuntos Estratégicos).
Ex. CEO do GBC (Green Building Council Brasil), trabalhou 10 anos desenvolvendo projetos de eficiência energética (Pioneiro em Cogeração), fontes alternativa de energia, uso racional de água e tratamento de resíduos. Pioneiro em Certificação LEED e ISO 14.001 para edifícios. Professor e Consultor nas áreas de Sustentabilidade (ESG), Liderança, Equipes de Alto Desempenho e Planejamento Estratégico.
Autor dos livros: “Sustentabilidade Corporativa, Cultura da Sustentabilidade e Alto Desempenho , Liderança – Sustentabilidade e Alto Desempenho, Equipe – Sustentabilidade e Alto Desempenho e Pessoas Certas

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