aflalo/gasperini arquitetos celebra longevos 60 anos de sua história como um dos grandes nomes da arquitetura nacional. Neste ano emblemático, o escritório consolida sua trajetória e apoia a construção do futuro da arquitetura no país, realizando o lançamento de um Acervo Digital, onde apresenta o processo criativo de seus projetos, diversos croquis e a documentação técnica de obras emblemáticas.
Visando a criação de um espaço para resgate e memória de materiais históricos, o Acervo Digital reúne inicialmente em seu lançamento 19 grandes projetos que expandem o reconhecimento sobre o legado cultural da aflalo/gasperini arquitetos à arquitetura nacional.
O material será uma ferramenta de estudo e inspiração para estudantes e arquitetos e será atualizado de forma recorrente, com a inclusão de obras históricas e projetos recém-lançados. A plataforma permitirá o acesso público universal, com a tradução de seus conteúdos textuais para inglês e espanhol e o download de materiais autorais como plantas, croquis, renders, desenhos e fichas técnicas.
Edifício Paulicéia, 1955 (Foto: Gal Oppido)
No meio cultural internacional já existem iniciativas que buscam preservar a memória e os materiais de grandes obras arquitetônicas e seus autores. Em 2012, o acervo contendo mais de oito mil materiais do arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha, que, em 2006, ganhou o Prêmio Pritzker, maior prêmio de arquitetura do mundo, foi doado à Casa da Arquitectura, em Portugal.
Recentemente vimos acervos de grandes arquitetos brasileiros serem enviados para arquivos em Portugal, então, o Acervo Digital é uma iniciativa para estimular a cultura da preservação de documentos históricos que registram o legado da arquitetura nacional. O patrimônio nacional ainda é tratado de forma relapsa; prova disso foi a recente descoberta de desenhos originais de Ramos de Azevedo no depósito de uma antiga construtora”, comenta Grazzieli Gomes Rocha, sócia-diretora do escritório.
Grazzieli salienta que, no Brasil, o acesso e interesse em preservar tais materiais é escasso e quase que exclusivamente desenvolvido por instituições educacionais que recebem material por meio de doações, levando à perda do patrimônio histórico e cultural local.
Revertendo esta lógica, o escritório espera estimular o debate e os investimentos em iniciativas relacionadas. Entre as obras escolhidas constam grandes ícones distribuídos entre décadas de trabalho como o Edifício Paulicéia, um dos marcos da Av. Paulista; o Tribunal de Contas, em São Paulo e o Auditório Cláudio Santoro, em Campos do Jordão.
Além de olhar para a memória, o acervo da
aflalo/gasperini arquitetos também propõe uma reflexão sobre o papel social e transformador da arquitetura. Representando essa perspectiva há o Parque da Juventude e a Biblioteca de São Paulo, projeto que revitalizou o Complexo do Carandiru na cidade de São Paulo. O acervo também contará com projetos recentes e premiados nacional e internacionalmente como o Edifício Residencial Leopoldo 1201.
O acervo já está no ar e pode ser acessado no site www.acervoaflalogasperini.arq.br.
Sobre a aflalo/gasperini arquitetos
Fundada em 1962, o aflalo/gasperini arquitetos une tradição e inovação no desenvolvimento de soluções arquitetônicas, criando uma arquitetura que dialoga com a cidade e as pessoas. Suas diretrizes nos projetos são o tripé – o meio ambiente, a qualidade de vida e a mobilidade.
Aos 60 anos, o escritório é consagrado como um dos maiores no Brasil, assinou marcos da arquitetura como o edifício-sede da IBM, o Complexo Rochaverá e o Tribunal de Contas de São Paulo (SP), o Teatro Claudio Santoro, em Campos do Jordão (SP), Ventura Towers (RJ) e o Edifício Peugeot, em Buenos Aires.
O aflalo/gasperini arquitetos desenvolve projetos para usos comercial, residencial, misto, hoteleiro, educacional e industrial, resultantes de minuciosas pesquisas de materiais até a análise do plano urbanístico completo. O escritório já soma 34 projetos com certificação LEED (Leadership in Energy & Environmental Design), um dos mais rigorosos processos de certificação ambiental do mundo.
Via Revista Projeto
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