Considerado por muitos o homem dono da mente mais brilhante que já pisou na Terra, Albert Einstein, em 1923, ganhava o prêmio Nobel. O curioso é que o prêmio não foi dado pela contribuição mais famosa e importante de Einstein à ciência moderna – a Teoria da Relatividade – e sim por seus estudos sobre o efeito fotoelétrico. “No ano em que Einstein foi premiado com o Nobel, a Teoria da Relatividade já estava formada, mas ainda era vista com cautela pela comunidade científica. ”, diz Shozo Motoyama, especialista em História da Ciência, da Universidade de São Paulo, USP.
As observações e conclusões de Einstein, iniciadas já em 1905, levaram a um entendimento do funcionamento do efeito fotoelétrico jamais visto até então, e pavimentaram o caminho para o desenvolvimento de muitas outras pesquisas importantes.
De lá para cá, grande evolução ocorreu. As incipientes experiências, mas admiráveis por sua genialidade, foram se desenvolvendo continuamente, para que, em 1954, pela primeira vez, uma tecnologia fotovoltaica conseguisse alimentar um aparelho elétrico por algumas horas do dia, embora apresentasse uma eficiência de conversão da luz ainda muito restrita. Nos anos de 1958, 1964 e 1966 o espaço foi palco de novas experiências com a energia gerada pela luz solar. Vários recordes de eficiência fotovoltaica foram sendo quebrados continuamente até que, em 1973, foi construída a primeira casa alimentada por energia solar, pela Universidade de Delaware, nos EUA, e batizada de “Solar One” (Primeira Solar). E assim vem acontecendo ano a ano. Melhorias continuas no sistema que se firma como alternativa de energia limpa, de fonte abundante e com eficiência comprovada e em franca ascensão.
Hoje contamos com um padrão tecnológico robusto. Residências e, principalmente, edifícios corporativos com o diferencial da captação da energia fotovoltaica já obtêm vantagem competitiva em relação aos imóveis totalmente dependentes das redes de transmissão. Rodrigo Mizuno, gerente do Grupo Orion, detentor da expertise de instalação e manutenção de equipamentos de alta complexidade tecnológica, entre eles, o sistema de geração de energia fotovoltaica explica: “fico à vontade em afirmar que acerta quem investe na energia fotovoltaica. Ao otimizar a performance energética, além de se ter um sistema mais inteligente e trabalhando de forma mais adequada e satisfatória para os ocupantes do edifício, ao final tem-se como objetivo, além do aspecto sustentável, a redução de custos operacionais, tendo um retorno de investimento ao edifício relativamente em pouco tempo. ” Rodrigo conta que, nos empreendimentos em que atua, o retorno médio do investimento no sistema é de 4 anos e meio. Quanto à redução mensal na conta, o número é 28% em média, chegando até a 56% em alguns casos.
A redução drástica na conta de energia é só o começo dos benefícios da energia solar. Migrar para um consumo de energia limpa traz diversas outras vantagens, de sustentáveis a econômicas, capazes de contribuir para a melhor qualidade do ambiente e da vida no planeta.
Combate à Poluição: Sabemos que o combate às mudanças climáticas são uma prioridade atual no mundo. Os potencias desastres ambientais que elas podem trazer assustam e colocam sob ameaça a sobrevivência. De acordo com informações do site do Ministério de Minas e Energia (MME), as metas estabelecidas e comprometidas pelo Brasil no Acordo de Paris (COP21), requerem que o país reduza suas emissões de gases de efeito estufa em 43%, em relação aos níveis emitidos em 2005, até o ano de 2030.
A energia solar é uma das principais armas do país para cumprir esse acordo, visto o enorme potencial da fonte em nosso território.
Segurança e Confiabilidade: “Os cientistas preveem que o sol continuará a brilhar por outros 5 bilhões de anos. Até lá, os sistemas fotovoltaicos continuarão sendo uma fonte de energia tão confiável quanto o amanhecer” (segundo Rui Fontes, em “Quais os Benefícios da Energia Solar? ” – Blog BlueSol Energia Solar – 8 de maio de 2017). Além disso, com a tecnologia de baterias se consolidando mais a cada ano, consumidores podem obter ainda mais segurança e confiabilidade com os seus sistemas, independente de quedas na rede elétrica.
Contribuição Para o Suprimento de Energia à População: Sabemos que a matriz energética do nosso país é, ainda, fortemente dependente da fonte hídrica para suprir a nossa demanda de consumo. Porém, com as contínuas quedas dos volumes pluviais e o aumento dos tempos de seca, as usinas hidrelétricas vêm enfrentando problemas para gerar a quantidade de energia esperada e, com isso, a conta de luz dos brasileiros vai ficando cada vez mais cara.
A utilização da energia solar, fonte abundante no país, já disponível, com projetos de usinas solares ganhando espaço em todo o país, eventualmente gera excedente que alimenta a rede das distribuidoras, aliviando o sistema convencional e beneficiando seus usuários.
Agrega Valor ao Imóvel: Sabemos que a vida útil de um sistema fotovoltaico é acima de 25 anos. Por esse motivo, ao optar pela instalação de um sistema fotovoltaico no empreendimento, o consumidor realizará um investimento que lhe trará tanto um retorno imediato na sua conta de luz como uma certa valorização do imóvel para comercialização. Nos EUA, que contam com um mercado de energia solar já mais desenvolvido, a valorização dos imóveis com sistemas geradores instalados já é uma clara realidade, segundo um estudo realizado pelo Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, na Califórnia.
Contribui para a geração de Empregos: A forte expansão do mercado de energia solar no Brasil, tanto nas instalações dentro do segmento de geração distribuída, como nos projetos de geração centralizada, tem demandado um número cada vez maior de profissionais capacitados para atuar nas diversas frente do negócio, seja na comercialização, projeto ou instalação. Isso tem se mostrado uma saída para milhares de brasileiros que sofrem com a falta de empregos, especialmente em tempos de crises, os quais buscam no setor uma recolocação no mercado. Segundo dados da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), o setor de energia renovável criou mais de 500.000 novos empregos em todo o mundo em 2017, um aumento de 5,3% em relação a 2016. A quinta edição do relatório Renewable Energy and Jobs – Annual Review, lançado pela IRENA, mostra que o setor de energia solar fotovoltaica continua sendo o maior empregador entre todas as tecnologias de energia renovável e responde por aproximadamente 3,4 milhões de empregos, quase 9% a partir do ano de 2016, depois de atingir um recorde de 94 GW de instalações em 2017.
Quando se trata de uma tecnologia com alto retorno financeiro e sustentável, poder dizer que sua casa ou empresa já é energeticamente autossustentável, é mais um dos benefícios da energia solar, especialmente em tempos onde a preocupação com as mudanças climáticas é tratada como obrigação de todos.
Os benefícios da energia solar vão muito além da economia. Este recurso apresenta um poder de transformar o mundo, ajudando a solucionar muitos dos problemas que enfrentamos hoje Einstein estaria orgulhoso.
por Grupo Orion e Supera Engenharia, empresas Membro do GBC Brasil