Além de abordar o case de maior score de LEED O+M do país, o Greenbuilding Brasil 2020 Conferência Internacional, que acontece do dia 16 a 20 de novembro de forma online e gratuita, traz um estudo de caso inédito: certificação de porto amazônico.
Localizado à margem do Rio Tapajós, esse posto efetua a recepção, descarregamento, armazenamento e o transbordo de grãos para barcas com objetivo de exportação. Para que pudesse receber o selo, inúmeras adaptações tiveram que ser realizadas para aplicação dos pré-requisitos e créditos do referencial LEED O+M v4.
As principais estratégias para obtenção desta certificação inédita e pioneira no mundo foram a preservação e manutenção das áreas verdes virgens e/ou reflorestadas com espécies nativas e mais de 90% dos deslocamentos dos ocupantes realizados por meio de transporte coletivo.
Além disso, houve um gerenciamento minucioso de todos os resíduos sólidos do site, o controle rigoroso de fumo no local e a instalação de dispositivos sanitários economizadores de água em todos os sanitários e vestiários. Assim, a inédita certificação de posto amazônico foi alcançada.
Para que tivesse mais impacto ambiental e fosse um exemplo a ser seguido, os responsáveis optaram por tratar o empreendimento como um todo e não certificar as edificações dentro do site separadamente. Com isso, se tornou o primeiro porto a atender aos critérios do LEED O+M e recebeu um certificado único.
Qual a importância desta certificação de porto amazônico para a sustentabilidade?
O selo criado especialmente para este caso abre precedente para futuras ações semelhantes em todo o mundo. Foi necessário discutir previamente com o GBCI (Green Business Certification Inc) e o USGBC (U.S. Green Building Council) a adaptação dos critérios do LEED O+M para aplicar uma tipologia de edificação que é diferente do convencional e, assim, ter pré-requisitos e créditos ajustados para que fossem implementados corretamente.
“Essa certificação de porto amazônico é resultado de um processo de certificação pioneiro em nível mundial, pois não existem projetos similares listados pelo USGBC. Estou contente por participar do evento e apresentar esse case tão interessante”, afirma Patrick Murisset, Gerente da Sustentech.
Esta é a principal confederação de construções sustentáveis da América Latina. Neste ano, por conta da pandemia do coronavírus, é completamente digital e conta com palestras e sessões em trilhas de conhecimento como Benefícios Econômicos, Políticas Públicas e Mecanismos Financeiros; Cidades, Comunidades e Smart Buildings; Conforto Ambiental; Economia Circular; Equidade Social; Segurança Sanitária; Qualidade Interna do Ar; Edificações Autossuficientes; Resiliência, Saúde e Bem-Estar; Setor Residencial e Sistemas de Certificação e Normas.
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