As construções são a representação do trabalho dos homens e, assim como a arte, muitas vezes se transformam no espelho social de uma época. La Belle epoque na França, os arranha-céus de Manhatan, são marcos de épocas vivas até hoje no imaginário ocidental. No entanto, a complexa sociedade atual nos faz distante daquilo que não nos pertence. O tempo passa em meio aos compromissos e as intermináveis horas no trânsito, que não nos deixam sentir o pulsar da cidade e de suas obras extraordinárias, muitas vezes a poucos metros de nós. É assim que tem sido, embora tentemos mudar esta realidade.
Ser-estar, pertencer à comunidade que nos cerca, conhecer as pessoas que estão próximas. Por que isso é tão difícil? Vivemos num mundo mais virtual do que real. A todo momento, desesperados, checamos as redes sociais, e-mails, respondemos mensagens e, se sobrar tempo, damos uma olhada para o indivíduo (esse individuo nunca foi tão individual) que está do nosso lado. Quem sabe apenas para sabermos se estamos vivendo de verdade no mundo real.
Nos anos 1970 algum poeta disse: “Pare o mundo que eu quero descer”. Hoje, mais de quarenta anos depois, o mundo está ainda mais confuso e complexo. E a palavra-chave para resolver toda esta situação é uma só: SUSTENTABILIDADE. A princípio esse termo estranho era interpretado apenas como uma releitura (o mundo adora releituras) de Ecologia, que aos poucos foi caindo em desuso, pois representava apenas assuntos ligados a Natureza. Porém, era preciso um termo mais “moderno” para caracterizar a sociedade em que vivemos.
Aos poucos, mesmo que cognitivamente, vamos entendendo que a sustentabilidade é muito mais que somente o cuidado com a Natureza. Aprendemos também que o meio ambiente é muito mais do que aquilo que estávamos acostumados a enxergar. Ele é tudo a nossa volta. Então por que não semeamos o bem para retornar coisas positivas para toda a sociedade?
Está cada vez mais claro no mundo corporativo que pagaremos um preço muito alto no futuro se os bens materiais e naturais continuarem a ser explorados como se não houvesse amanhã. Mas grandes mudanças já são realidade. Na construção civil, por exemplo, o método tilt-up, surgido nos EUA, é um exemplo de otimização de serviço e bens naturais. Por ser confeccionado diretamente no canteiro de obras, com as paredes sendo erguidas diretamente do chão de forma impressionante, o processo tilt-up economiza materiais, transporte, tempo e põe menos em risco a segurança dos colaboradores, sendo muito competitivo e já produzido por grandes construtoras, como a Diase.
Mas também é preciso alimentar as relações humanas com foco especial na sustentabilidade. Fazer com que as pessoas sintam-se pertencentes ao mundo em que elas vivem. E alguns exemplos já podem ser considerados como quebra de paradigmas da nova sociedade. A Certificação LEED é uma delas. Presente em 160 países, a certificação se baseia numa tríade fundamental para o equilíbrio do planeta: Econômica, Social e Ambiental. Mas como fazer as pessoas envolvidas no processo – no caso na área de construção – entendam essa necessidade? Muito simples, tornando-as parte disso.
É aí que a sustentabilidade dos gestores fazem da empresa algo além de capital, pró-labore e número de matrícula. A Diase, empresa Membro do GBC Brasil, percebeu que poderia ir além do seu negócio e o lucro que ele poderia gerar. A empresa queria ser mais humana. Isso se reflete nas ações com os colaboradores durante as Semanas Integradas, que motivam desde o mais humilde trabalhador e o torna tão importante quanto o chefe, porque na verdade os dois fazem parte de um quebra-cabeças onde as peças precisam encaixar para dar certo e para que as construções reflitam de forma harmônica o desejo do cliente. Para isso, a empresa utiliza métodos de integração como música, prática de exercício físico e plantio de árvores, sempre envolvendo, além dos colaboradores, lideranças e a comunidade local onde a obra está inserida.
A principal diferença desse tipo de atitude é: essas pessoas que fazem parte da obra e a comunidade do entorno jamais vão passar despercebidas pelo empreendimento, porque elas se sentem realmente parte daquele projeto. O orgulho de ser brasileiro, do Brasil que dá certo, planta esperança e semeia futuro digno para todos.
Já disse o Barão de Itararé: “O que se leva desta vida é a vida que se leva”, por isso, ações que envolvem a comunidade ou então um simples olhar mais atencioso para situações de vulnerabilidade, tornam sentimentos em ações. A exemplo da ação social da Diase que culminou na reforma do Lar dos Velhos São Bento, em Duque de Caxias. Ação que reconhece hoje quem ajudou a construir a nossa história no passado, pensando no futuro e no bem-estar.
Por isso no mundo atual, sempre que alguém lhe perguntar o que importa realmente hoje, responda sem sombra de dúvida: a sustentabilidade. Ela é a base de tudo para que sejamos menos “Eu” e mais “Nós”. Para que mais construções no nosso dia a dia agitado sejam vistas como frutos de boas ações, de pessoas dedicadas a nos deixarem um mundo melhor.
Texto escrito pela empresa Membro do GBC Brasil: Diase Construções Ltda.
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