fbpx

Gerenciadores de Propriedades e os Ativos Imobiliários ESG

Publicado em 25 . 05 . 2023

Quando o proprietário ou gestor de um ativo imobiliário se compromete a incorporar fatores Ambientais, Sociais e de Governança, os chamados fatores ESG, nas suas propriedades, ele precisa alinhar neste objetivo todos os stakeholders, agentes e prestadores de serviço envolvidos na operação da edificação, incluindo até mesmo seus locatários, como destacamos no artigo anterior.

Além dos locatários, existe no mercado um outro ente que está presente no dia a dia da operação de uma edificação, que é o gerenciador de propriedade externo.

É prática comum no mercado imobiliário que o proprietário, gestor do ativo ou investidor, terceirize o gerenciamento da propriedade para uma empresa especializada, que oferece suporte de profissionais especializados nas áreas técnica, financeira e administrativa, buscando garantir eficiência nos processos, otimização nas operações e alta qualidade dos serviços prestados por terceiros.

Esse gerenciador acaba ficando responsável por diversas áreas que são impactadas e impactam diretamente os fatores ESG mais materiais ao ativo imobiliário, como por exemplo, as instalações de energia, água, gestão dos resíduos, manutenções, coordenação dos serviços e jardinagem, limpeza, além da gestão dos contratos e reportes administrativos e financeiros.

Nesse sentido é extremamente importante que o gestor do ativo ESG consiga estar alinhado com seu gerenciador de propriedade externo para que os fatores ESG passem da teoria à prática na operação da propriedade.

A seguir destacamos três grandes frentes de trabalho conjunto para que o gerenciador de propriedade externo possa entregar e atender às expectativas do proprietário com relação à performance e monitoramento ESG das edificações:

1. Seleção – avaliar o track record e expertise dos gerenciadores de propriedades externos. Isso pode ser feito através dos seguintes questionamentos:

– Regras de compliances;

– Habilidade de coletar dados das edificações;

– Histórico de engajamento dos locatários;

– Programas de treinamento internos;

– Práticas de compras sustentáveis.

2. Compromisso – o contrato entre o gerenciador de propriedade externo e o investidor pode incluir compromissos de melhorar a performance ESG ou ações específicas como:

– Metas de redução de consumo energético;

– Bônus atrelados a metas ESG;

– Níveis de performance mínimos exigidos.

3. Trabalho Conjunto – metodologias para checar a performance ESG do gerenciador e trabalhar em conjunto para melhorá-la. Algumas iniciativas que podem ser implementadas:

– Portais web para coleta de informações;

– Scorecards mensais ou anuais;

– Visitas ao site;

– Newsletters;

– Comitê de sustentabilidade;

– Manuais e guias de boas práticas;

– Workshops.

 

_
por João Marcello Gomes Pinto – CEO & Fundador da Sustentech

O que procura?

Inscreva-se para receber as novidades do GBC Brasil Fique por dentro das novidades do movimento de construções sustentáveis.
Inscreva-se para receber as novidades do GBC Brasil. Fique por dentro das novidades do movimento de construções sustentáveis.