Nome do Projeto: Casa Biocleee
Equipe: Julia de Campos Pinto; Carolina Rocha Carvalho; Karina Loch;
Descrição
O objetivo do projeto foi desenvolver uma composição modular de ambientes de forma estrutural, espacial e funcional. Esses elementos podem ser agrupados de diversas maneiras, os módulos podem ser adicionados, retirados, reagrupados ou dispostos de formas diferentes, atendendo as características bioclimáticas de cada região e adaptando a moradia para cada usuário e composição familiar.
A premissa do projeto foi mostrar que a arquitetura de interesse social pode ser de qualidade e com o custo baixo, defender que a boa arquitetura é para todos, e que toda a arquitetura deve garantir conforto e saúde aos moradores.
Diferenciais do projeto
CURITIBA
Veja a prancha 1 Veja a prancha 2 Veja a prancha 3 Veja a prancha 4
– Massa Térmica e Aquecimento Solar: paredes com inércia térmica, acumulando calor recebido durante o dia e emitindo para o interior durante a noite.
– Grandes aberturas, embora o ar externo tenha uma temperatura baixa, a insolação direta pode aquecer substancialmente os ambientes.
– Muro Trombe na área dos quartos permite a passagem de calor da fachada para o interior da edificação.
– Aquecimento solar passivo: grandes aberturas e beirais reduzidos. Permite a entrada da radiação solar diretamente aos ambientes internos.
– Varanda como estufa para aquecimento do ar no inverno, recebendo a radiação incidente na fachada, acumulando calor e transmitindo para as paredes que o distribui a todos os ambientes. No verão este efeito não ocorre devido a maior inclinação angular do sol.
GOIÂNIA
Veja a prancha 1 Veja a prancha 2 Veja a prancha 3 Veja a prancha 4
– Resfriamento evaporativo: grandes áreas gramadas que diminuem o impacto do sol sobre o solo, arborização para sombreamento na residência, elevação da casa do nível do solo para a implantação de um sistema de elementos de barro umidificados que diminuem a temperatura do ar da ventilação cruzada.
– Chaminé solar para ventilação no interior da residência. Os raios solares atravessam um vidro e aquecem a parede pintada de preta. Aquecida, a parede emite calor, mas em frequência diferente da que vem do sol e para a qual o vidro é opaco. Assim, o calor entra, mas não consegue sair. Esse método funciona como um efeito chaminé, no interior da casa o ar aquecido torna-se mais leve e tende a subir, aspirando o ar dos ambientes e saindo pela abertura zenital, que o substitui pelo ar frio proveniente do processo de resfriamento evaporativo.
– Inércia térmica por resfriamento: recebimento e armazenamento do frio noturno e a sua distribuição durante o dia, quando a temperatura externa fica mais alta que a interna. Cobertura deslocada do corpo da edificação, de forma a protegê-la do calor proveniente da mesma por permitir que o ar externo resfrie as telhas e não conduza o calor para os ambientes.
– Ventilação Seletiva: estratégias controláveis de ventilação nas aberturas, grelhas no piso e aberturas zenitais.
[blockquote align=”center”] “A arquitetura é importante para a saúde, bem-estar e desenvolvimento das pessoas, por isso é necessário que esteja acessível a todos os usuários, compondo espaços adequados. Com o Concurso, aprendemos a utilização de métodos bioclimáticos também podem atender a Arquitetura Social, que não precisa de diversos investimentos, mas de projetos que contam com estratégias simples, produzindo grandes transformações.”
Julia de Campos e Karina Loch – acadêmicas responsáveis pelo projeto
[/blockquote]
Voltar à lista de Projetos