Nome do Projeto: Arquitetura Bioclimática
Equipe: Olavo Henrique de Almeida Canarim e Ana Carolina Simão
Descrição
Por se tratar de zonas bioclimáticas distintas entra as duas regiões, as condições de conforto para Goiânia: 23% do ano em desconforto por frio, 43% do ano em conforto térmico e 34% em desconforto por calor. A Zona bioclimática 6 tem como principais diretrizes construtivas o uso de aberturas médias sombreadas, paredes pesadas, coberturas leves com isolamento térmico, uso de resfriamento evaporativo e de ventilação seletiva no verão e uso de vedações internas pesadas no inverno. Para isso, devemos nos preocupar em ter um ambiente com ventilação natural o ano todo.
As condições de conforto para Curitiba: 77% do ano em desconforto por frio, 15% do ano em conforto térmico e apenas 8% em desconforto por calor. Para isso, devemos adotar estratégias para obter um ambiente com ventilação cruzada para os meses mais quentes e ensolarados nos períodos de frio. Outra estratégia é a preocupação com a inércia térmica do material da envoltória utilizando assim vedações de elevadas capacidades térmicas que barrem o frio para dentro do ambiente e evitem que o calor saia, nos meses frios, evitando a perda rápida do aquecimento interno.
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Diferenciais do projeto
CURITIBA
– Inércia térmica: diminuição das amplitudes térmicas internas e atraso térmico no fluxo de calor fazendo com que o pico de temperatura interna apresente uma defasagem e um amortecimento em relação ao externo. Durante o verão absorvem o calor mantenho a edificação confortável. No inverno, armazena calor que aos poucos é liberado ajudando o ambiente interno permanecer aquecido por mais tempo.
– Aquecimento solar passivo: radiação solar direta para aquecimento do ambiente. No inverno é alcançada por amplas janelas orientadas ao norte e pela incidência de radiação sobre o piso, aquecendo os cômodos de maior período de convivência.
– Portas e janelas dos cômodos alinhadas favorecendo a troca e renovação do ar.
– Parede dupla na fachada sul, e com a implantação do edifício, pela simulação, conseguiu-se que todas as faces recebam sol em boa parte do dia, criando assim ambientes bem iluminados e evitando o uso de aquecedores, principalmente, no inverno.
– Lâmpadas LEDs com sensores de presença nas áreas comuns do prédio para economia de energia noturna.
GOIÂNIA
– Ventilação cruzada: promove a remoção do calor por acelerar as trocas por convecção e contribui para melhoria da sensação térmica dos ocupantes por elevar os níveis de evaporação.
– Sombreamento das janelas e aberturas com avanço de terraços com vegetação protegendo da radiação solar direta.
– Inércia térmica do material da envoltória: vedações de elevadas capacidades térmicas para evitar a troca rápida de temperatura no ambiente.
– Telhado verde para amenizar a temperatura local.
– Áreas iluminadas, com amplas aberturas para iluminação natural.
– Entorno constituído por prédios altos, o que auxilia no sombreamento em alguns pontos estratégicos do terreno.
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