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Placa LEED Gold foi implantada na entrada do saguão — Foto: Aeroporto Regional da Zona da Mata/Divulgação

Placa LEED Gold foi implantada na entrada do saguão — Foto: Aeroporto Regional da Zona da Mata/Divulgação

 

O Aeroporto Regional da Zona da Mata Presidente Itamar Franco, localizado em Goianá, conquistou o título de construção sustentável e se tornou o primeiro do Brasil a obter a Certificação LEED Gold (Liderança em Energia e Design Ambiental).

O selo internacional incentiva a diminuição de impactos ambientais em edificações e suas operações.

Para conquistar a certificação, o Aeroporto fez uma série de adequações na destinação dos resíduos e na redução do consumo de energia elétrica, de água e de combustíveis. Veja detalhes do que foi feito:

“Nossa meta é manter o alto nível de desempenho obtido ao longo do processo de Certificação, pois entendemos que a melhoria contínua garantirá que o Aeroporto da Zona da Mata cumpra seu papel com a sustentabilidade do planeta”, destacou o Superintendente Flávio Santos.

Projeto de Eficiência Energética  — Foto: Aeroporto Regional da Zona da Mata/Divulgação

Projeto de Eficiência Energética — Foto: Aeroporto Regional da Zona da Mata/Divulgação

O que foi feito?

De acordo com a assessoria do aeroporto, o processo de adequações ocorreu de 2017 a 2021, ano em que obteve a aprovação do selo.

Até o momento, são cerca de R$ 800 mil em investimentos.

Iluminação

A partir da substituição das lâmpadas pelos modelos LED foi possível uma redução de 73% no consumo de energia no aeroporto, passando de 9.076 KWh/mês para 2.485 KWh/mês.

O novo sistema reduz a emissão de carbono no equivalente a 10,7 toneladas por mês. Além disso, foram instaladas janelas em mais de 50% dos espaços internos para melhor ventilação.

Destinação dos resíduos

O Aeroporto implantou composteira elétrica capaz de transformar 10kg de resíduos orgânicos em adubo que, atualmente, é utilizado em uma horta local ou doado para a comunidade.

Para os resíduos passíveis de reaproveitamento, foi criada política de doação dos recicláveis para catadores locais. Com isso, passaram a ser reaproveitados 96% dos resíduos que seriam encaminhados para aterros ou incineração.

Consumo de água

Também foi possível fazer a economia de 43% no consumo de água, com a substituição de equipamentos e instalação de novos aparatos, que permitem identificar rapidamente a existência de vazamentos.

Outro ponto que contribui para essa economia é o paisagismo implementado com plantas nativas da região, que não exigem sistemas de irrigação permanente.

Produtos de limpeza

Foi feita a substituição dos produtos de limpeza convencionais por produtos de base natural, com capacidade de desinfecção das superfícies contra a Covid-19.

Emissão de gases

Outro fator foi a diminuição das emissões atmosféricas, com a implementação de política interna que incentiva o uso de carona solidária, de transporte público e até mesmo de bicicletas para a locomoção dos colaboradores.

Através de pesquisas internas, foi possível identificar que 62% dos profissionais que atuam no Aeroporto utilizam meios de transporte alternativo para ir ao trabalho.

Evolução com conscientização

Nos últimos meses, o principal aeródromo da Zona da Mata mineira tem registrado também o aumento de passageiros. No primeiro trimestre, o número foi 233% maior em relação ao mesmo período do ano passado.

O aeroporto conta atualmente com uma média de seis voos diários das companhias Azul, Gol e Latam para os aeroportos de Viracopos (SP), Confins (MG), Congonhas (SP) e Guarulhos (SP), respectivamente.

Em março, a Gol retomou operações com aeronaves boeing 737, considerados jatos de grande porte. O avião recebe até 186 passageiros e dura cerca de 40 minutos até Congonhas.

Via G1

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