Quase o volume de duas piscina olímpicas: 4,405 milhões de litros. Essa é a quantidade de água que um sul-mato-grossense que viva 76 anos – estimativa média de vida no país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – vai consumir em sua existência.
A quantidade é grande e ganha ainda mais importância quando confrontada com a informação de que menos 1% de toda a água do planeta é potável e está disponível para consumo. O assunto está estimulando uma profunda reflexão e mudança de postura de pessoas e empresas. O objetivo é usar de modo mais sustentável os recursos hídricos, pensando no agora, mas principalmente no futuro.
A opinião contundente é da mestre em Desenvolvimento Local e bacharel em Turismo Marta Soller. Em sua casa, no bairro Jardim Noroeste, em Campo Grande, ela coloca em prática tudo o que aprende sobre sustentabilidade. Entre as principais ações está o uso racional da água.
Na casa de Marta a água potável, que vem da concessionária, é usada somente para cozinhar e tomar banho. Calhas e canos captam a água da chuva do telhado e a levam para duas caixas de armazenamento de 10 mil litros cada.
A água das caixas pode ser usada diretamente – por um sistema de gravidade – para regar plantas, por exemplo, ou se ganhar pressão, por meio de uma bomba, ser destinada a lavagem de calçadas. Outra opção é tornar essa água potável, com sistema de filtragem e flotação.
Além da captação da chuva, a água utilizada em vários outros locais da casa é reutilizada. A que vem do chuveiro, vai direto para uma plantação de bananeiras. Essas plantas fazem o papel de filtros. Já a que sai da máquina de lavar é utilizada na permacultura.
Marta se preocupa até mesmo com a água que o sistema da casa não utiliza. Ela criou dentro do seu terreno pequenos lagos temporários. Eles retém a água que não é captada nas calhas e canos, por um período de duas a três horas, possibilitando que a drenagem da rua não fique sobrecarregada nos dias de maior precipitação. Dessa forma, contribui, para evitar enchentes e alagamentos.
“A minha casa foi feita nos moldes tradicionais e quando eu fui tomando consciência, fui adaptando. Nasceu a coleta de água, o não desperdício de água na piscina, o reuso do filtro na permacultura, a criação dos lagos temporários e a adaptação dos aparelhos de ar condicionado. Foi passo a passo. A medida que aprendia eu aplicava. Eu já passei dos 50 anos, então, imagina o quando eu aprendi e pude aplicar na minha casa e o quanto eu ainda posso fazer. É só me ensinar”, comentou.
Essa preocupação cada vez maior com a sustentabilidade também ganha espaço entre as empresas da capital sul-mato-grossense. A HVM Incorporadora construiu o prédio mais alto de Campo Grande, o Vertigo Premium Studios, de 142,9 metros, tendo esse aspecto como um dos pilares do projeto. Com 36 pavimentos, mais térreo e mezanino, a edificação de alto padrão, tem 240 unidades no estilo studio e foi entregue no início de 2021.
Os conceitos começaram ser aplicados, conforme Viana, já na construção do prédio. A água da chuva captada no canteiro era reutilizada na obra. No subsolo foi construído um reservatório com capacidade para 95,9 mil litros. Essa estrutura recebe o volume pluvial recolhido no telhado do edifício.
A água armazenada recebe tratamento. Com uma bomba é utilizada na irrigação das plantas que compõem o paisagismo do prédio, e também na limpeza das áreas externas.
“Desde o início, na concepção, elencamos pontos que queríamos implantar no projeto. Durante a obra conseguimos isso de fato, instalando nas áreas comuns e nas privativas, vários equipamentos voltados a sustentabilidade. Foram escolhidos metais – torneiras e chuveiros – que tivessem a melhor relação de consumo de água. As bacias sanitárias têm duplo fluxo, de 3 litros, para líquidos e de 6 litros para sólidos”.
Viana diz que foram trabalhadas também as prumadas – coluna vertical de encanamento que serve a todos os andares do prédio, de modo para que houvesse uma redução da pressão dentro das tubulações. Dentro do que a norma permite, mas abaixo do máximo, para que não houve um uso além do necessário de água. “A pressão da água em um prédio é maior do que em uma casa. No nosso empreendimento equilibramos esses aspectos para que o morador não tivesse um consumo muito alto de água”.
Ele cita que outras iniciativas também ajudaram a racionar ainda mais o uso de água. Destacou a automatização da irrigação e a escolha de plantas que demandassem um menor consumo na composição do paisagismo.
Como resultado, Bruno diz que o Vertigo tem uma economia de 30% no consumo de água em comparação com um empreendimento construído com tecnologia convencional e sem a preocupação com a sustentabilidade.
“Para os moradores isso é muito importante. A água é um recurso não renovável e a tendência é que fique mais escassa. No prédio, o morador recebe um manual de orientações que o ajuda a conseguir também dentro do seu imóvel a reduzir o consumo”, relata.
Além do uso racional da água, o prédio, conforme o gerente de incorporação, tem uma série de outras iniciativas voltadas para a sustentabilidade. “Um deles é o aquecimento de água utilizando a tecnologia de placas solares. Outro ponto é a infraestrutura para abastecer veículos elétricos e nas áreas comuns uso de metais que demandam menor consumo de água para a limpeza, entre outros pontos”.
Como resultado dessa preocupação ambiental, o prédio foi o primeiro empreendimento em Mato Grosso do Sul a receber o selo AQUA-HQE. A certificação emitida pela fundação Vanzolini, atesta 14 categorias de qualidade ambiental, entre elas, a redução do consumo de água, de energia, das emissões de dióxido de carbono (CO2) e ainda as matérias-primas utilizadas nas edificações.
“Foi um grande reconhecimento. Iniciamos o projeto e no decorrer entendemos que seria importante conseguimos uma certificação e que fosse feita por um órgão que entendesse de sustentabilidade, como a fundação Vanzolini. Entramos em contato e trouxemos a entidade para auditá-lo. Eles comprovaram a sustentabilidade da edificação e que esse aspecto está presente de forma bem mais incisiva do que em empreendimentos convencionais”.
Outro empreendimento que priorizou a sustentabilidade, tendo o uso racional de água como uma das premissas mais importantes é o Crematório Campo Grande. Iniciativa de uma empresa do setor funerário que atua há 40 anos no mercado, começou a ser construído em 2017 e entrou em operação em 2020, no Jardim Seminário.
A arquiteta Alessandra Ribeiro Fernandes, responsável pelo projeto, diz que desde a concepção o empreendimento foi pensado para que agregasse mais valor para os clientes e a sociedade e que fosse alicerçado nos três pilares da sustentabilidade: social, econômico e ambiental.
Esse cuidado, conforme Alessandra, começou já na escolha do terreno e no canteiro da obra. “Nos preocupamos em cuidar da erosão no terreno, em não agredir os vizinhos com a poeira e em evitar o entupimento dos bueiros por conta da sujeira que poderia ser gerada no canteiro. Na obra, fizemos a escolha de materiais para gerar pouco resíduo e, do que foi gerado, conseguimos reutilizar ou destinar de forma correta 92%. Isso representou uma conquista muito grande”.
A arquiteta comenta que quando o projeto foi elaborado já se pensou em obter uma certificação e que isso ajudou a nortear o trabalho. “O requisito básico nesse tipo de certificação é a economia de água e energia. No caso da água, a preocupação com o uso mais racional possível sempre foi muito grande. Dos 5 mil metros quadrados do terreno, 60% são de área verde. Precisávamos lançar mão de um expediente para economizar, porque para o sucesso do próprio empreendimento tínhamos de ter um jardim que se mantivesse sempre bonito e verde”, comenta.
A opção foi construir um reservatório com capacidade para 365 mil litros de água. A estrutura está embaixo dos columbários – local onde ficam depositadas as urnas funerárias. A água captada da chuva é levada para esse tanque. Depois é utilizada em praticamente todas as áreas do crematório, nas bacias sanitárias, na limpeza do local e principalmente para a irrigação do jardim.
No jardim foi instalado um sistema eletrônico que controla a irrigação por gotejamento. Muitas espécies vegetais são nativas. Como essas plantas já estão adaptadas e aclimatadas, seu consumo hídrico é menor.
“Com essas medidas mitigatórias nós conseguimos reduzir o consumo de água potável em 83%. Lançamos mão da tecnologia em todos as áreas, desde torneiras, válvulas de descarga e filtros até o sistema de captação das águas pluviais. Tudo pensado para reduzir o consumo ao mínimo e deixar a água potável apenas para onde ela é essencial. Como nos lavatórios, por exemplo”.
Em relação a energia, Alessandra diz que com placas solares conseguiu diminui o uso em 57%. “Um grande ganho, porque a maioria das edificações comerciais conseguem uma redução de até 25%. Foi uma grande contribuição para o empreendimento e para o meio ambiente”.
O conjunto de ações implementadas no crematório fez com que o empreendimento se tornasse icônico e recebesse a mais alta avaliação – a Platinum – do sistema Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), uma das mais importantes certificações internacionais na área de sustentabilidade.
“Somente 3% das 150 mil edificações no mundo tem a certificação LEED Platinum, ou seja, atingimos um grau altíssimo de práticas sustentáveis. Desde o começo da obra até a operação, conseguimos colocar o empreendimento em destaque não somente no setor funerário, como sendo o único crematório sustentável do mundo, mas também Campo Grande, Mato Grosso do Sul e do Brasil, além de contribuir com um futuro melhor para as novas gerações”.
Alessandra diz que elaborar um projeto que contemplasse simultaneamente as necessidades arquitetônicas, estéticas e artísticas do empreendimento com a sustentabilidade foi um grande desafio.
“Foram muitas reuniões, muitos estudos. Tivemos que treinar as equipes para que pudessem trabalhar com esses novos conceitos. De que não se preocupassem apenas com a conclusão, mas também com a manutenção e operação. De mostrar que muitos investimentos feitos se pagariam ao longo do tempo. De todo o tempo cuidar do aspecto humano. A parceria com a empresa certificadora foi muito importante em todos os aspectos. Quando tínhamos um desafio eles traziam a solução. Então, temos aqui muitas soluções inovadoras. Então, para nós, no final foi uma grande vitória, fazer uma arquitetura com design diferenciado – uma escultura a céu aberto como costume dizer – com práticas sustentáveis e de um modo que isso ainda gere lucro. Para quem participou o sentimento é somente de vitória”.
Se a sustentabilidade, conscientização ambiental e uso racional da água estão cada vez mais presentes no dia a dia da população e das empresas no Brasil, como demonstram Marta, Bruno e Alessandra, uma situação ligada diretamente a esses aspectos, mas de modo oposto também tem ganhado espaço e gerado muita preocupação nos últimos anos, a crise hídrica.
O país enfrenta atualmente uma das piores crises hídricas de sua história. Com escassez de chuvas os reservatórios de hidrelétricas e de barragens para abastecimento humano estão em níveis muito baixos.
“A crise hídrica que atinge o Brasil hoje é causada por múltiplos fatores. O primeiro, e mais evidente, é o cenário de mudanças climáticas. Sempre existiu, mas agora se tornou perceptível para a população. Todos os modelos que estudamos indicam para uma tendência de redução das precipitações e aumento da temperatura em todas as regiões do país. As regiões secas, tendem a ficar mais secas”, aponta Cássio Bernardino, coordenador de projetos do WWF-Brasil.
Ele aponta que outro elemento que agrava a situação é o modo como o país lida com o solo e a paisagem. “Neste mesmo período em que vemos uma redução na superfície de água do país, vemos também uma aceleração do desmatamento, principalmente na Amazônia. E esse bioma tem um papel importante, o de ser a ‘bomba d’água’ dessa porção da América do Sul. No processo de evapotranspiração tira umidade do solo, colocar no ar e cria os rios voadores, que são essas grandes massas de ar úmidas que provocam as chuvas no Centro-Oeste e Sudeste. Com a redução da cobertura de florestas, estamos mexendo com um sistema que é super delicado. Isso também faz com que as precipitações sejam alteradas e se reduzam”, aponta.
Outro aspecto destacado por Cássio é o do uso da água nos ambientes rurais e urbanos. “Precisamos ter um uso mais racional. Uma melhor regulamentação, principalmente nos usos agrícolas e industriais, porque hoje temos uma perda na qualidade da água e uma menor disponibilidade dela”.
O coordenador da WWF-Brasil diz que a situação ainda é mais preocupante porque o país começa a enfrentar um cenário de crises hídricas mais constantes a intervalos que variam de 2 a 5 anos. “Quando você tem situações como essa a cada dois ou cinco anos se transforma em um cenário permanente de crises. Então, realmente, se demonstra que existe um problema de abordagem da gestão do território e da água no Brasil”, destacou.
Ele citou que os principais efeitos da crise são bem perceptíveis para os brasileiros. “O aumento na conta de energia talvez seja o mais marcante. A energia está mais cara porque os reservatórios das hidrelétricas estão mais vazios. Não tem água para gerar energia e estamos precisando recorrer a alternativas mais caras e mais poluentes, que são as termoelétricas”.
Cássio cita que outro impacto que é bem evidente e pode começar a ser sentido em breve é em relação aos preços dos alimentos. “A produção de alimentos pode ficar mais cara e isso pode impactar como um todo na balança comercial e no PIB (Produto Interno Bruto do Brasil), porque hoje o agro é um dos elementos importantes no equilíbrio da balança. O setor é um grande exportador e o principal insumo desse setor é a água. O agro transforma a água em insumos, em produtos agrícolas, em commodities e a partir do momento em que temos uma diminuição da quantidade de água a tendência é que tenhamos uma redução na produção agrícola e o aumento de preços dos produtos”, alertou.
O ambientalista aponta que o enfrentamento da crise requer um conjunto de ações. “A primeira é por fim ao desmatamento. O Brasil não pode mais se dar ao luxo de em um cenário de mudanças climáticas e de alterações tão aceleradas no solo, de ainda discutir os números crescentes de desmatamento. Deveríamos sim, estar falando de recuperar o que foi desmatado. Precisamos parar o desmatamento o quanto antes e isso vai ter um efeito direto no ciclo água””.
Outra iniciativa, conforme ele, é restaurar as áreas de nascentes e as cabeceiras de rios e córregos. “Isso também vai contribuir para o reequilíbrio do ciclo hidrológico, com maior disponibilidade de água. Essas ações de manejo da paisagem são uma parte importante da solução”.
O terceiro aspecto citado pelo coordenador da WWF-Brasil é o da gestão dos recursos naturais no país. “Cidades precisam pensar em soluções das nascentes até as torneiras. Não somente na administração da água nas tubulações, mas também nas zonas produtoras de água. Temos exemplos de cidades como Nova York que compraram regiões de Pântano que são importantes para a produção de água e garantiram assim o suprimento. Deu certo. Precisamos pensar nesses modelos também aqui no Brasil”.
O último ponto destacado pelo ambientalista é o do enfrentamento das mudanças climáticas por meio de políticas públicas federais e que se desdobrem para estados e municípios. “Precisamos combater as mudanças climáticas e isso passa por pensarmos em fontes de energia mais limpas”.
Em outubro deste ano a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) divulgou os dados do Atlas Águas – Segurança Hídrica do Abastecimento Urbano. O estudo apontou que embora Campo Grande não seja atendida por grandes rios, sendo cortada apenas por córregos, ribeirões e rios de pequeno porte, os três sistemas de capitação utilizados, dos córregos Guariroba e Lageado e o subterrâneo, com poços perfurados nos aquíferos Guarani, Serra Geral e Bauru, podem atender a cidade, sem a necessidade de novas fontes pelos próximos 14 anos.
Ele ressalta que para aumentar a segurança hídrica a concessionária que atende Campo Grande, a Águas Guariroba, está implantando nove novos poços subterrâneos profundos. “Com a conclusão das obras previstas para este ano a segurança hídrica de Campo Grande deve passar de média para alta. Para alcançar a segurança máxima o município deve melhorar ainda progressivamente o sistema de redução de perdas e manter a proteção dos seus mananciais”.
O diretor-executivo da Águas Guariroba, Gabriel Buim, comenta que a concessionária investiu no último ano cerca de R$ 51 milhões na perfuração de novos poços profundos, atingindo mais de 300 metros para fazer a captação da água subterrânea.
“Além disso, também foi feita a construção de um reservatório com 500 metros cúbicos (500 mil litros de água) e três quilômetros de adutoras, para que esses poços pudessem ser interligados ao sistema de abastecimento do município”, detalha.
Gabriel adianta que para 2022 está prevista a construção de mais um poço profundo, mas explica que essas estruturas são utilizadas como um “backup”, um reforço quando o sistema precisa. “Em setembro nos já precisamos utilizar esses poços. Foi um mês de forte estiagem e de elevadas temperaturas, mas a população não ficou desabastecida”.
Com as novas estruturas, o diretor-executivo da Águas Guariroba aponta que a companhia chega a 150 poços na cidade. A capitação subterrânea responde por cerca de 43% do volume de água consumido na cidade. Os outros 57% vêm de mananciais superficiais: 45% do córrego Guariroba e 12% do córrego Lageado.
Ele aponta que a capital tem ainda grande capacidade para ampliar sua produção por meio da perfuração de novos poços subterrâneos e também nas capitações do Guariroba e do Lageado. “A crise hídrica que atinge outras cidades do país é um problema muito distante de Campo Grande”, ressaltou.
O diretor comentou que além da disponibilidade hídrica, a gestão do sistema de abastecimento da capital conta com uma grande vantagem, a de que as várias capitações são interligadas, de modo que caso ocorra algum tipo de problema ou imprevisto com alguma delas, a água de outro sistema pode ser desviada para atender emergencialmente a população daquela área.
Além de investir no aumento da produção, a concessionária, que possui o quinto menor índice de perdas do país na distribuição, com cerca de 19,97%, conforme o Instituto Trata Brasil, também investe para reduzir ainda mais esse volume.
“Graças ao nosso Centro de Controle Operacional, temos monitoramento 24 horas por dia do nosso sistema de abastecimento. Ele é todo automatizado. Temos válvulas que regulam da pressão a vazão em toda a cidade. Sempre buscamos reduzir mais, mas atingir esse índice já é muito bom”, comentou.
Em outra linha de atuação, o Gabriel diz que a empresa continua investindo em ações de conscientização da população, visando repassar ações que podem ajudar a economizar água.
“Campo Grande tem um consumo que fica na média do país – 153 litros por dia, mas com picos nos períodos de muito calor de até 180 litros por habitante/dia. Sempre repassamos ações simples, como fechar a torneia no momento de lavar a louça, de escovar o dente e tomar banhos mais curtos. São iniciativas que evitam gastos de 5, 10, 20 litros por dia para cada pessoa, mas que no fim do mês fazem a diferença. A maioria das pessoas já está mais consciente e buscando o uso mais racional, mas ainda temos algumas que não estão preocupadas com isso”.
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por Anderson Viegas, via G1 MS