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Com o propósito de priorizar a qualidade de vida e o contato com a natureza, a incorporadora Altma e a Hiex Empreendimentos lançaram no mês de maio o residencial MYTÁ. O nome vem do Tupi, significa “casa na árvore”, e remete ao refúgio de alto padrão que se pretende construir no Bigorrilho, uma das regiões de mais alta densidade urbana em Curitiba. Localizado na rua Francisco Rocha e com área construída de mais de 6.700 m², o empreendimento contará ainda com ampla área verde que não é fruto de conservação. O projeto promoverá o cultivo de uma floresta privativa composta por espécies nativas da Mata Atlântica (bioma presente em 98% do território paranaense), numa área de quase 900 m².

Para viabilizar a empreitada, as incorporadoras parceiras fizeram a aquisição de um terreno extra e abriram mão do potencial construtivo. Segundo o diretor de desenvolvimento imobiliário da Altma, Gabriel Falavina, “como os terrenos costumam ser bem caros e, normalmente, conseguimos justificar a compra extraindo o máximo de potencial construtivo, a decisão foi algo singular na nossa história. Em vez de colocarmos mais uma torre no terreno ao lado, optamos por posicionar um bosque nativo no espaço”.

A decisão trouxe benefícios para além da proximidade do verde: permitiu que todas as unidades do empreendimento tenham face Norte, posição solar mais valorizada de Curitiba. “Com a integração da floresta ao projeto, ganhamos qualidade de insolação e iluminação, além de ventilação cruzada em todas as unidades, algo muitíssimo raro na construção civil”, explica.

O MYTÁ terá 24 unidades, incluindo apartamentos com duas ou três suítes, gardens e opções de duplex, com metragens que vão de 130 m² a 200 m², todas com três vagas de garagem e uma extensa lista de itens de inovação, como cortinas e persianas automáticas, tomadas USB nos quartos, piso aquecido nos banheiros das suítes e banho 2.0 (com acionamento via comando de voz e mecanismo de recirculação da água aquecida). Em infraestrutura, portaria inteligente com reconhecimento facial, elevadores exclusivos por apartamento, vagas de estacionamento para visitantes e espaço destinado a mercado autônomo dentro do condomínio.

Casa como refúgio

A elaboração do projeto arquitetônico leva a assinatura da Nommo Arquitetos. Com características bastante contemporâneas e utilização mínima de adornos ou elementos não funcionais, a fachada é envidraçada, com amplas floreiras, e será envolta por um exoesqueleto de concreto armado. “São projetos mais voltados para quem vai utilizar o empreendimento e menos para quem vai olhar. A preocupação principal é com a experiência e a vivência do usuário”, descreve o arquiteto responsável, Anderson Luís de Almeida. Seguindo esse preceito, o projeto prioriza pontos como o conforto lumínico, térmico e acústico.

Os interiores do empreendimento são da arquiteta Christine Beck, da Mottin Beck Arquitetura, que apostou em elementos como madeira, pedras naturais e lastras de mármores e granitos para conferir conforto e refinamento aos ambientes de uso coletivo, além de integração com o paisagismo. “Tudo precisava estar integrado, valorizando a área externa, com a luz como evidência. Neste empreendimento, a natureza é protagonista. Buscamos trazer aconchego, tonalidades quentes e a sensação ao usuário de que todas as áreas do empreendimento são extensões da casa dele”, explica.

Já o paisagismo, com a assinatura do escritório Tellini Vontobel, une sofisticação ao design biofílico. Segundo a arquiteta Giovana Mello Nogueira, buscou-se elaborar espaços multifuncionais junto à vegetação e percursos fluídos em meio à natureza. “Dessa forma, oferecemos ao morador uma maior conexão com o natural. A intenção é que, dentro do empreendimento, todos tenham a sensação de estar emergindo em um espaço de floresta e, ao mesmo tempo, em um ambiente refinado e elegante”, descreve. O projeto tem ainda consultoria em paisagismo regenerativo: todas as espécies escolhidas serão nativas, contribuindo para a regeneração das paisagens naturais e a preservação de espécies ameaçadas.

 

A floresta incluída no projeto promete conferir às áreas comuns do empreendimento um cenário natural ímpar para a região. “No espaço gourmet, as pessoas já terão vista para uma vegetação densa. Além da paisagem extremamente agradável, isso também auxilia na proteção sonora, evitando que o barulho incomode os demais moradores. E, em cima deste salão, haverá uma belíssima piscina, com borda infinita, de onde as pessoas poderão ver o topo das árvores do bosque. É como estar em um refúgio no meio de uma metrópole”, descreve o diretor da Altma.

Para além do paisagismo e das já citadas vantagens relacionadas à incidência solar, a mata cultivada deverá funcionar também como filtro de luz e ar puro e, ainda, como elemento de privacidade.

Outra característica marcante do empreendimento é a opção por eliminar gradis do acesso ao hall do edifício, escolha feita para oferecer sensação de liberdade com máxima segurança. “Estamos muito entusiasmados com o projeto do MYTÁ, que vai marcar nossa identidade no mercado imobiliário de maneira singular. Com liberdade para a tomada de decisões, tivemos condições de inovar bastante no projeto. Queremos que os futuros moradores tenham uma rotina cheia de sol, ventilação, luz e qualidade de vida de modo geral”, conclui o arquiteto Anderson Luís de Almeida.

Sustentabilidade e certificações

A Altma Incorporadora e a Hiex Empreendimentos apresentam o lançamento com objetivo de alcançar condições para que o empreendimento receba a certificação GBC Condomínio na categoria platinum, um dos principais selos de sustentabilidade e desempenho do mundo – o que seria algo inédito no Paraná.

Com projeto de eficiência energética ainda em desenvolvimento, o MYTÁ deve ter sistema de geração de energia fotovoltaica nas coberturas. Os materiais de construção utilizados serão escolhidos de modo a reduzir ao máximo o volume de resíduos da obra e o uso de substâncias tóxicas ou prejudiciais à saúde das equipes de trabalho e dos futuros moradores. Outro compromisso assumido pelas incorporadoras em termos de sustentabilidade é o da compensação das emissões de gases de efeito estufa emitidos pela obra, que será feita através de parceria com a SPVS (Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental), ONG paranaense que mantém três reservas naturais no litoral do estado e desenvolve um trabalho de conservação e regeneração florestal de mais de 30 anos.

 

Via Gazeta do Povo

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