A usina de ondas do Porto do Pecém, que transforma os movimentos do oceano em energia, coloca o Brasil no seleto grupo de países com conhecimento para extrair energia elétrica das ondas do mar.
O projeto tem autoria do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) – vinculado à UFRJ – e financiado pela Tractebel e apoio do governo do Estado do Ceará.
O funcionamento ocorre em função de grandes “braços mecânicos” que foram instalados no píer do Porto do Pecém. Na ponta desses mecanismos, em contato com a água do mar, há uma boia circular.
À medida que as ondas vão batendo, a estrutura faz movimentos de subida e descida, o que aciona bombas hidráulicas, que fazem com que a água doce contida em um circuito fechado, no qual não há troca de líquido com o ambiente, circule em um local de alta pressão. Essa água que sofre grande pressão vai para um acumulador, que tem água e ar comprimidos em uma câmara hiperbárica, que é o pulmão do dispositivo.