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Smart Workplaces: quais são as estratégias saudáveis frente às mudanças?

Publicado em 10 . 12 . 2020

Muito se fala sobre o aproveitamento inteligente de espaços de trabalho e estudo. O tema Smart Workplaces foi apresentado pelos professores doutores Giselle Dziura e Nelson Castanheira da Uninter na Green Building Brasil 2020, principal congresso de construções sustentáveis da América Latina, realizado entre os dias 16 e 20 de novembro de forma online.

Assim como o evento precisou se adaptar para as novas regras de convívio, os ambientes profissionais e educativos tiveram que fazer o mesmo. A prática do home office e do ensino à distância já ocorriam como uma estratégia de contingência. No entanto, a COVID-19 agilizou o processo de disseminação e adesão, fazendo com que isso se tornasse ainda mais comum.

A tática foi tão bem aceita que, segundo a pesquisa realizada pela empresa de recrutamento Robert Half, 86% dos entrevistados gostariam de continuar trabalhando remotamente mesmo quando o coronavírus estiver sob controle.

No âmbito acadêmico foi necessário uma adaptação maior. Apesar de já existirem métodos híbridos e de EaD, foi preciso desenvolver sistemas e metodologias para o atendimento de estudantes de todos os níveis de formação, incluindo crianças e adolescentes. A pergunta que não quer calar é: essas mudanças foram benéficas para as pessoas?

Para saber se isto é vantajoso para os profissionais e alunos, o primeiro ponto de atenção é a produtividade, uma vez que o ambiente e a rotina estão diretamente ligados a isso. Quer saber como garantir isso? Confira as estratégias que listamos a seguir.

 

5 pontos que contribuem para os smart workplaces serem saudáveis

Cada vez mais os espaços virtuais estão se tornando espaços reais de interação, trabalho e aprendizado. Dessa forma, é importante que haja a humanização destes ambientes, fazendo com que eles se tornem mais agradáveis. Para isso, há cinco pilares que precisam de foco:  

 

 

Sustentabilidade: Para ser considerado um smart workplace, o local deve seguir as diretrizes de redução de energia e fazer uso de energias renováveis, minimizar a geração de resíduos e realizar a gestão da água, solo e ar, a fim de otimizar seu uso e reduzir poluentes de quaisquer fontes.

Além disso, deve utilizar materiais, tecnologias e processos favoráveis aos aspectos ambientais, econômicos e sociais, dar preferência para sistemas inteligentes de ar-condicionado, aquecimento e refrigeração e se adequar às certificações ambientais, mesmo que em microambientes.

Neuroarquitetura: É importante utilizar os estudos da relação entre saúde e gestão de espaços para entender como o cérebro humano é sensível às dimensões, formas, texturas, densidades, etc. A combinação desses elementos gera sensações como alegria, prazer, dor, tristeza e ânimo. Os espaços são, portanto, geradores positivos ou negativos de mecanismos do cérebro, organizando respostas de conforto ou estresse.

Soluções Tecnológicas: não dá para ser um espaço inteligente sem conectividade. Isso inclui acesso às redes corporativas ou ambientes virtuais de aprendizagem, realizações de reuniões à distância, sempre prezando pela privacidade e segurança de todos os usuários.

Design Estratégico: este quesito engloba metodologias como design thinking, design agile, user experience e tem o ser humano como centro de todo o sistema. Por conta disso, repensa o processo de gestão compartilhada, de modo a incluir a experiência das pessoas em procedimentos, produtos, serviços, entre outros.

Saúde e Bem-Estar: Para preencher o quesito, são necessários alguns cuidados com iluminação, por exemplo. Para ser considerada adequada, ela não deve causar ofuscamento e, conforme um crédito da certificação LEED, ter uma iluminação natural em 100% do local. No caso da ventilação, deve ser cruzada para contribuir com a temperatura e qualidade do ar, ideal para os indivíduos, além de reduzir o consumo de energia.

Os materiais devem ser atóxicos, a proporção e funcionalidades dos espaços devem ser corretas, as cores devem ser convenientes para o lugar e deve haver a preocupação com questões sanitárias, adequando os espaços de transição, limpeza e higiene separadamente entre o interior e exterior.

 

Como ser mais sustentável

O conhecimento destas estratégias para smart workplaces torna-se um importante aliado a favor da sustentabilidade predial, assim como em todas as áreas. Ciente disso, o GBC Brasil atua na capacitação contínua, engajamento profissional por meio de seus cursos. Atendendo às demandas crescentes referentes a este tema, o GBC Brasil lançou neste mês um curso exclusivo sobre Saúde e Bem-estar em ambientes construídos, com mais de 18 horas de conteúdo e 9 professores.

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