A busca por sustentabilidade nos mais diversos setores industriais vêm mudando as formas de operação, buscando processos mais adequados, soluções em matérias-primas e mudanças relevantes nos produtos oferecidos ao consumidor. Na empreitada pela sustentabilidade, é possível melhorar também a construção da planta industrial, utilizando materiais que melhoram a eficiência energética, reduzem os custos com a obra e a manutenção, aumentam a vida útil e melhoram a qualidade do ambiente.
Garantir um melhor isolamento térmico é uma das formas de reduzir o consumo de energia com condicionadores de ar. Algumas plantas produtivas, inclusive, não podem fazer uso do ar condicionado por questões técnicas, precisando de outras formas de garantir a temperatura interna adequada. Para essa finalidade, é interessante a construção com sistemas isotérmicos, como painéis sanduíche de poliuretano, que têm capacidade de isolamento 20 vezes maior que o tijolo e 80 vezes maior que o concreto.
A sustentabilidade dessa tecnologia é garantida também pela produtividade, com montagem fácil, modular, até 70% mais rápida que os sistemas convencionais e livre de resíduos, economizando tempo e recursos. A pintura externa pode ser com em cool colors, que são tintas elaboradas com pigmentos frios que refletem o calor mesmo em cores fortes. Os painéis em PIR (poli-isocianurato) atendem também aos elevados requisitos de segurança ao fogo e geração de fumaça.
Outra forma de assegurar o isolamento térmico, não só em novas construções, como também no retrofit das já existentes, é usando um sistema de espuma de poliuretano em spray nas coberturas, incluindo as de câmaras frigoríficas. Além de promover até 90% de redução da transferência de calor entre os ambientes, atende os requisitos previstos para sistemas de coberturas para propagação de chamas e de fumaça. É um método que oferece rapidez e simplicidade na aplicação, economia e sustentabilidade, melhorando também a resistência a intempéries e proporcionando maior vida útil.
A escolha dos pisos pode levar em conta questões como a rapidez de instalação e grande resistência, que economizaria custos relevantes de manutenção. Pisos uretânicos são amplamente utilizados há décadas em indústrias, inclusive nas que devem garantir qualidade higiênico-sanitária ou que precisem de contenção de líquidos agressivos. Esse tipo de revestimento suporta maquinário pesado e circulação de veículos, como empilhadeiras, porque tem alta capacidade de absorção de energia, cerca de 12 vezes superior a um concreto de 50 Newtons.
Nas áreas externas que precisam de impermeabilização podem ser usadas soluções de base poliureia/poliuretano, que têm fácil aplicação e cura rápida, aplicadas a frio, sem riscos de incêndio e que funcionam como revestimento final, economizando custos em materiais e etapas de aplicação. São adequados inclusive para áreas sujeitas ao tráfego de veículos e pedestres.
Por fim, o revestimento das paredes pode ganhar vida útil extra com tintas que oferecem tecnologia de filme 100% elástico, cobrindo fissuras e prevenindo o surgimento de novas falhas na parede. A solução também evita infiltrações, fungos e mofo. Essas e tantas outras soluções já oferecidas atualmente, podem garantir uma abordagem da indústria como um todo, promovendo sustentabilidade e ganhos efetivos de desempenho, vida útil e redução de custos de manutenção.
Giancarlo Tomazim, gerente de estratégia do Time de Indústria de Construção Civil para a América do Sul da BASF
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