fbpx

Vamos cuidar dos nossos ambientes já construídos.

Publicado em 09 . 03 . 2015

por Gabriel Frasson – LinkedIn
Entrevistas - BLOG GBC Brasil-okVick
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A manutenção e operação dos edifícios existentes, sejam eles plantas individuais ou grandes sites com múltiplas construções são comumente gerenciadas por um profissional ou então por um departamento que exerce tal função. A demanda por um ambiente construído sustentável, com otimização de recursos naturais, eficiência nos sistemas de gestão e o aumento da vida útil sem grandes aumentos de custos torna-se cada vez mais latente.
O desenvolvimento da construção civil e a explosão do setor imobiliário na última década, após anos de atonia, como mencionado por Mello Amorin (2009), foi impulsionado por meio da retomada de investimentos públicos, facilidades de financiamento, queda de juros, captação de recursos em bolsas e esforços do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat.
A seriedade que se deve tratar a gestão dos ambientes construídos pode ser evidenciada por números. O índice divulgado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) em 06 de fevereiro de 2014 indica que em 2013, aproximadamente 50 bilhões de metros quadrados foram construídos somente pelas 20 maiores construtoras atuantes no Brasil (VAZ, 2014).
A abundância de metros quadrados que foram construídos nos últimos anos pelas grandes construtoras, somadas a exorbitante massa já construída anteriormente, confirma o acumulo de casas, apartamentos, edifícios comerciais, escritórios, escolas, hospitais, indústrias e outras tipologias dispostas nas paisagens das grandes cidades.
O crescente estudo sobre a vida útil da edificação culmina com iniciativas de eficiência e baixo impacto ambiental, que inclui também os selos concedidos após processos de certificação, como o programa Leed Existing Building Operation And Maintenance (LEED EB O&M). Voltado à edificações existentes, possui o intuito de auxiliar a maximizar a eficiência da operação e minimizar os custos e impacto ao meio ambiente.
A coluna vertebral para a certificação de edifícios existentes é a padronização dos processos, criação e normatização de procedimentos, avaliação de riscos em relação aos critérios da gestão; também são imprescindíveis o envolvimento, treinamento e documentação de toda a operação. Por fim, deve se estabelecer continuidade às novas metodologias empregadas aos processos de gerenciamento, bem como processos operacionais e de manutenção.
Entre outras grandes certificações em iniciativas de diversos países nos últimos anos, a certificação LEED, a qual está em sua quarta versão, possui maior disseminação e aceitabilidade internacional.
O pretendido pelo programa de certificação é garantir que os processos de manutenção e operação dos edifícios e localidades, sejam de grande ou pequeno porte, possa garantir a sua continuidade e utilidade com parâmetros ambientalmente corretos. Como incentivo, quatro níveis de selo podem ser obtidos por meio de evidências da gestão adequada, demonstrando a eficiência e qualidade do ambiente a ser certificado.
A busca por certificações podem vir por fatores diversos à preocupação com o meio ambiente ou a não obsolescência da infraestrutura, mas certamente pode ser o primeiro passo para muitas localidades e organizações em busca de um ambiente mais eficiente e saudável.
 
*Artigo escrito pelo Gerente de Edifícios Existentes da OTEC – empresa Membro do GBC Brasil – Gabriel Frasson, que também é professor do curso “Como se tornar um LEED AP O+M”.
Para mais informações sobre o curso, acesse: http://www.gbcbrasil.org.br/detalhe-curso.php?idCurso=14

O que procura?

Inscreva-se para receber as novidades do GBC Brasil Fique por dentro das novidades do movimento de construções sustentáveis.
Inscreva-se para receber as novidades do GBC Brasil. Fique por dentro das novidades do movimento de construções sustentáveis.