por Arthur Brito, LEED® AP BD+C, EDAC, DGNB Auditor, Diretor Executivo, Arquiteto – Kahn do Brasil Ltda, empresa membro do GBC Brasil
Se você optou por estudar e aplicar seu conhecimento para projetar e construir um futuro em que o acervo construído contribui para o desenvolvimento sustentável, faz sentido guardar este conhecimento como recurso para reserva de mercado?
Apesar de presente nos meios técnicos, políticos e acadêmicos desde o final do século 20, a agenda do desenvolvimento sustentável, e da construção sustentável, ganhou aderência apenas após o sucesso de “Uma Verdade Inconveniente”, documentário escrito pelo ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, em 2006.
Nestes últimos anos da década 2000, algumas empresas e profissionais, previamente habilitados pelo LEED tiveram grandes oportunidades de desenvolvimento comercial. Instituições internacionais, ou nacionais inovadoras apresentaram a demanda para desenvolvimento de projetos e construções com certificação.
Na ocasião, estes sortudos tiveram duas opções:
Claramente, se o propósito profissional dos signatários da construção sustentável – acreditados como tal pela sigla LEED AP – for a criação de um futuro de construções sustentáveis, a segundo opção é filosoficamente inquestionável.
Sou proponente, pois, da criação de um mercado colaborativo, em que os profissionais compartilham conhecimento, apoiam-se mutuamente em sua produção, publicam suas descobertas e estimulam os colegas. Não competem, colaboram!
Se você é LEED AP, DGNB, BREEAM, LFA, faça sua parte, lecione, tire dúvida dos colegas, tome parte nos comitês técnicos do GBC e, mais importantes, DECLARE SEU PROPÓSITO, construir um futuro sustentável em um mercado colaborativo.